Infância perdida
Mc Donalds custava R$ 4,50. Meninas de 11 anos brincavam de boneca. Meninos de 13 anos assistiam Cavaleiros do Zodíaco. As músicas tinham coreografia. Tênis de luzinha era essencial. Kinder Ovo era apenas R$ 1,00 real. O lego ainda existia. Maquiagem era coisa de gente grande. Pra saber da vida de alguém só lendo os cadernos de perguntas que fazíamos. Crianças tinham tamagoshi e não Celular. Um cobertor virava cabana improvisada, o aviãozinho de papel... um foguete. Merthiolate ardia. Se sujar não era problema. Gameboy era questão de status. Dinheiro não era tão bom quanto um punhado de balas e chicletes nas mãos. Um simples pedaço de papelão virava prancha pra se descer lomba abaixo. As fofocas eram através de bilhetinhos e não via sms. Jogar bolinha de papel em alguém não era bulling. Sexta-feira era somente mais um dia da semana, assim como segunda não era motivo de desânimo. Gostar de alguém era algo mais sincero e não um número a mais na lista de ficantes. Chuva era piscina na calçada e não um desmanchar da chapinha no cabelo. Sair juntos com os pais era algo divertido e não um motivo de vergonha. Os amigos se podia contar nos dedos. Correr depois de apertar a campainha era mais divertido do que jogar PS3. Dieta era coisa de outro mundo. Ser criança era algo que todo mundo sabia.
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ResponderExcluirMinha infância passei na frente da tv jogando videogame com meu pai e brincando de banda com meus amigos e primos na casa uns dos outros, hoje meu irmão de 9 anos me da surras no street fighter mesmo morando em outra cidade, tem 63 amigos no facebook mas está sempre sozinho na frente do computador, suas risadas são apenas kkk's e shusauh' no msn, não teve caries e nem cicatrizes no joelho, chama nosso pai de Jones e nem uma historia ele vai ter pra contar.
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