segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Armadilhas da mente e do ego




Temos todo o direito (e na verdade, a obrigação) de perseguirmos aquilo que nos faz feliz.  O que temos que ter é apenas cuidado para não cairmos na armadilha da mente e do ego. Ao menosprezarmos aquele que amamos e que nos ama em troca da euforia do início, estamos, relacionamento após relacionamento, desperdiçando a chance de viver relações profundas e significativas. E então, é possível constatar que não amamos o outro – amamos em primeiro lugar o nosso ego. Não conseguimos resistir à tentação do jogo da conquista, do flerte, do nosso poder de dominarmos as pessoas. Enganados pelas peripécias da mente, dispensamos nossos amores por acharmos que o que tem lá fora é sempre mais interessante.

O irônico é que o jogo de conquistas, assim como o amor quentinho, também cansa uma hora.  E então começamos a lembrar de como era bom ter um cúmplice do lado. De como aquela conchinha era acolhedora. De como o sexo com intimidade era gostoso. De como as conversas eram enriquecedoras. De como o café da manhã compartilhado tinha mais sabor. De como era bom ter alguém pra quem ligar pra contar as notícias boas e as nem tanto. E, adivinha? Saímos mais uma vez em busca daquilo que não temos.

As paixonites já não nos satisfazem mais. Queremos alguém pra chamar de nosso. Nos cansamos dos joguinhos, da insegurança, de não saber o que passa pela cabeça do outro, das baladas, das pessoas que somem sem motivo, dos casos que não dão em nada, dos sexos frígidos. E então, nossa meta passa a ser buscar alguém com quem dividir a cama e a vida. De novo.

O lado bom é que temos o poder de escolha. Quando entendemos que é o amor, e não as manipulações ou as máscaras,  o remédio pra todos os males do mundo, então podemos  nos permitir amar. Sem ansiedade. Sem siricutico. Sem achar que o que dura muito é ruim. Sem a angústia de querer um prato novo em cada refeição. Quando aprendemos a usufruir da calmaria do amor,  nos desalienamos e conseguimos enxergar por trás da névoa perigosa do ego – só então somos finalmente capazes de sair desse ciclo vicioso de amores e dores. E só então podemos ter o prazer de usufruir da única coisa real que temos na vida – o agora.

sábado, 20 de outubro de 2012

Tempos Modernos


A traição sempre aconteceu e não é uma exclusividade dos tempos modernos. Mas hoje, e essa é a frase mais triste que eu poderia dizer sobre esse assunto – é normal. É normal brincar com o coração alheio, a traição já virou rotina, aquela uma vez por semana na balada da quinta-feira, quando é mais fácil dar a desculpa sem imaginação do ‘trabalhei até tarde’. Já ouvi de mais de um amigo o conselho – não importa se ele disse que vai almoçar com a mãe, se vai no futebol ou fazer cerão no escritório: se ele não está com você, ele está te traindo.
Isso, meus amigos, é porque somos uma geração de covardes. Trair é almejar um estilo de vida que você não tem colhões para assumir. Não existe nada de errado em comer uma por noite, se é isso o que você quer. A parte cruel, a parte que realmente determina que seu caráter é praticamente inexistente, é manter uma pessoa ali por segurança. É brincar com as expectativas, com os sentimentos daquele único cara que se importou o suficiente para ficar.
Agora me diz: em que ponto da nossa vida nos tornamos completos idiotas sem compaixão? Estúpidos sem qualquer sentimento de identificação e simpatia com o outro a esse grau? É aí que entra o problema de uma geração inteira de homens e mulheres que hoje têm entre 25 e 35 anos. Ninguém mais se assume. O mundo está mais me parecendo uma grande sala da mãe, em que as crianças continuam ocupadas em quebrar o vaso preferido dela e esconder debaixo do sofá para que ninguém descubra.
by  @vanamedeiros

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A morte

         
           A maioria das pessoas não esta pronta para morte, a sua ou a dos outros. Ela as choca, as apavora. É como uma grande surpresa. Diabos, não deveria ser nunca. Levo a morte em meu bolso esquerdo. Às vezes, tiro-a do bolso e falo com ela: "Oi, gata, como vai? Quando vira me buscar? Vou estar pronto".
           Não há nada a lamentar sobre a morte, assim como não há nada a lamentar sobre o crescimento de uma flor. O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas levam ou não levam até a sua morte. Não reverenciam as suas próprias vidas, mijam em suas vidas. As pessoas as cagam. Idiotas fodidos. Concentram-se demais em foder, cinema, dinheiro, família, foder. Suas mentes estão cheias de algodão. Engolem Deus sem pensar, engolem o país sem pensar. Esquecem logo como pensar, deixam que os outros pensem por elas. Seus cérebros estão entupidos de algodão. São feios, falam feio, caminham feio. Toque para elas a maior música de todos os tempos e elas não conseguem ouví-la. [...]

Charles Bukowski 

domingo, 16 de setembro de 2012

Não sou poucos...


Não são poucos os que morreram e que ainda morrerão sem nunca ter se entregue a um amor de verdade. Do tipo que te faz contrariar todos os seus falsos princípios, moralismos ou preconceitos que a bem da verdade, nunca te fizeram, ou o farão um dia mais feliz. Aquele do tipo que te faz sentir-se levado pela força mística, incontrolável de um amor arrebatador.

domingo, 26 de agosto de 2012

Give me Love


 
Give me love like never before,
'cause lately I've been craving more,
And it's been a while but I still feel the same,
Maybe I should let you go,
You know I'll fight my corner,
And that tonight I'll call you,
After my blood is drowning in alcohol,
No I just wanna hold you.
 
Ed Sheeran 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Transição




De uns tempos pra cá, as pessoas tem chegado até a mim para me dizer que estou diferente. Comentários como "ah, você não parece mais a mesma" ou "você parece ter mudado" se tornaram frequentes ultimamente. E o mais estranho de tudo isso é que eu também estou percebendo essa mudança. Eu me olho no espelho e não vejo mais aquela menina "fofinha", abobada e exibida... eu vejo uma mulher. Meu rosto, meu corpo e meu jeito de ser amadureceram, estou com apenas 19 anos e não imaginava que essa transição para a fase "adulta" estaria tão visível para mim e mais ainda para aqueles que me conhecem. Não sei se devo sentir um pouco de receio disso ou devo encarar numa boa, por que afinal de contas eu não quero deixar de ser quem eu sou. Passei a ser mais crítica e menos fora da realidade. Sinto uma sede de mudança incomparável, quase como se estivesse querendo fazer tudo ao mesmo tempo, como se o relógio não acompanhasse minha vontade de crescer. Não sei até onde isso vai dar e nem quão grande serão os resultados dessa mudança, pois embora isso esteja ocorrendo de forma gradual... as consequências poderão vir só mais tarde. Tomara que tudo se ajeite...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Batman vive!

 Aquele rapaz de 24 anos, aluno de doutorado em neurociências numa universidade dos Estados Unidos, que se mascarou de Batman e, num cinema, disparou a esmo com um fuzil automático, o que é, afinal? Um demente que matou 12 pessoas (entre elas uma criança de seis anos e a mãe grávida) e feriu 58? Ou mais um demoníaco personagem na extravagante história de crimes naquele país? Prevê a imprensa norte-americana que ele será sentenciado à morte, até mesmo para intimidar eventuais imitadores, mas de onde ele absorveu tanta maldade? De onde surgiu o horror?

Seu mestre não pode ter sido Batman. O Homem Morcego (como diziam os quadrinhos dos anos 1940) é um herói, um justiceiro humanista em luta contra o mal, nunca um vingador do absurdo ou um assassino voraz. Mas Batman é uma das fantasias do bem que povoam um mundo real de dura competição num país fundado na violência, que exterminou quase toda a população nativa, que se armou e guerreou sempre, que invadiu o vizinho México e anexou as partes mais ricas do território só porque lá abundava o petróleo. Aurora, no Estado do Colorado, é uma dessas antigas vilas mexicanas, agora tristemente universalizada pela tragédia.

Esses crimes em que o assassino nem conhece as vítimas e mata por matar têm sido comuns nos EUA. Até o assassinato coletivo de um ano atrás, na Suécia, foi diferente: o criminoso era um direitista que matou para protestar contra o governo socialista por aceitar imigrantes negros.

Qualquer dia, nos EUA, até o ratinho Mickey sai a caçar humanos ao acaso! Lá, vendem-se armas em qualquer lugar, como aqui se vende refrigerante. Por trás do moço de Aurora há mais de dois séculos de violência habitando o inconsciente coletivo. As centenas de milhares de civis mortos em Hiroxima e Nagasaki pelas bombas atômicas dos EUA compõem o quadro moderno da violência em que matar não é crime, mas “defesa”. Na África e no Oriente, diferentes governos e empresas dos EUA alimentam a morte vendendo armas e fomentando a rivalidade entre grupos étnicos.

Os EUA tornaram-se superpotência especializando-se na arte de matar e destruir. A bomba de nêutrons foi a simbiose do militarismo e do capitalismo: mata as pessoas, preservando os bens, como se isso servisse aos mortos... Toda a grande pesquisa tecnológica está centrada nas armas e destinada a destruir. Só depois de provada na morte, começa a ser aplicada à vida. Até a internet (a maravilha que aproximou o mundo) nasceu da necessidade de controlar o cosmos na Guerra Fria. A precisão da eletrônica, dos foguetes teleguiados que percorrem de um a um os cômodos de uma casa, desenvolveu-se para destruir. Foi provada, primeiro, na Guerra do Golfo e, anos depois, ampliada no Afeganistão e no Iraque.

Nem essa sofisticação, porém, evita que centenas de milhares de civis, crianças inclusive, sejam mortos pelas tropas dos EUA nesses dois países, por “erro técnico” ou simples “vingança”. Ninguém é responsabilizado por isto.

Na era moderna, a tecnologia é que mata. O combate corpo a corpo, à baioneta ou fuzil, é velharia da Segunda Guerra ou, hoje, coisa de africanos e asiáticos. Agora, aperta-se um botão e se cumpre o que o computador ordena diretamente da White House ou do Pentágono. Matam-se civis “em defesa” dos que guerreiam.

Tudo parece magia, como nas andanças de Batman. O selo do poder faz de quem mata um herói. Por que pensar, então, que o mocinho de Aurora é só um demente? Por que não pensar, também, que a História do seu país lhe serviu de guia e que, na loucura, nem veja que escureceu a luminosidade da aurora?

 
 Flávio Tavares - Jornalista e escritor

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Minha maldição


Eu penso demais, talvez está seja minha maldição. Estou cansada, exausta de ser assim... alguém que sempre analisa os outros, tenta ajudá-los na esperança de os torná-los melhor e, na maioria das vezes, sempre acaba se decepcionando. Eu perco muito tempo da minha vida me preocupando com os outros e ao mesmo tempo eu não recebo essa mesma preocupação em troca, pelo menos não da maneira que eu gostaria que fosse. Adoraria que tivesse alguém assim comigo, querendo o meu melhor e zelando pelo meu bem continuamente. Sou alguém carente de afeto, de atenção... acredito que todos nós sejamos assim, mas alguns tem isso em menor ou maior grau... eu, certamente, me encaixo na segunda opção. Não é nada legal ser assim, pois nem sempre aqueles que desejamos que esteja ao nosso lado para nos ouvir estará. Qual a alternativa daí? Na grande parte das vezes eu acabo deixando de lado o que sinto, guardando pra dentro de mim até esquecer. Acredito que isso explica o fato de eu acabar me preocupando mais com os outros do que comigo mesma, pois, enquanto eles tem a mim como opção para se refugiar e pedir auxílio, eu não tenho tantas opções assim e, acredite, não é nada bom ter a poucas pessoas a quem contar com a ajuda.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Palavras que dizem muito

“Quem me vê caminhando na rua, de salto alto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do meu hermafroditismo cerebral... Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa e impulsiva . Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para os gatos.”  
Martha Medeiros

sexta-feira, 22 de junho de 2012

"O que mais te surpreende na Humanidade?"



Perguntaram ao Dalai Lama…- “O que mais te surpreende na Humanidade?”
E ele respondeu:
- “Os homens… Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Saudades



Oi gente, estava com saudades de aparecer por aqui. Já fazia um certo tempo, não é? Tenho estado bastante ocupada nesses últimos dias, ao mesmo tempo em que não encontrava algo que me inspirasse a escrever no blog. Na verdade as inspirações apareciam, mas sempre em momentos em que eu não podia ter tempo para parar e desenvolver minhas ideias. Estou bastante surpresa com o grande número de visualizações diárias que tem mantido o meu blog, mesmo com a minha ausência. Isso é algo que me faz manter ele ainda vivo, apesar da falta de comprometimento que tive.
Esse mês completei meus 19 aninhos (dia 5 de junho), não cheguei a fazer uma festa nem nada do tipo, apenas família e namorado. Para os desinformados de plantão, eu  não estou mais estagiando, sendo assim, estou carregando um peso grande nas costas de não poder estar colaborando com o pagamento da minha faculdade que, mesmo com a bolsa, continua comprometendo um monte a renda da minha família. Eu reajo dessa forma principalmente pelo fato de não gostar de estar dependendo de alguém, prefiro poder andar com as minhas próprias pernas, mesmo que por enquanto tenha de estar debaixo das asinhas de minha mãe.
Esse semestre da faculdade já esta acabando, mas, mesmo assim, ainda tenho muitas provas e trabalhos para concluir e apresentar. Não vejo a hora que chegue as minhas tão esperadas férias de julho, quero ter um pouquinho de tempo sobrando para dedicar a mim, pretendo voltar a fazer exercícios (sedentarismo me ganhou nesses últimos tempos) e dar um novo astral para o meu quarto que, nitidamente, esta precisando de uns reparos.
Hoje, como vocês puderam perceber, eu não tive nenhum assunto relevante para colocar aqui, apenas vim com o objetivo de deixar claro que o RV não está abandonada e que eu, mesmo sem tanta frequência, continuarei postando novidades e reflexões minhas. Por esse motivo, peço à todos que entendam isso e continuem sempre que quiserem vindo aqui em meu blog. Para mim é um prazer recebê-los!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Uma verdade


Que eu envelheça...
Que na minha pele, possam surgir todas as possíveis rugas.
Mas, que meu coração, jamais fique indiferente ao amor.
Que eu nunca, perca o poder de demonstrar um gesto de ternura."

                                                                                         Raquel Free

sexta-feira, 16 de março de 2012

Para Refletir





“Você pode não ser o primeiro homem dela, o último homem dela ou o único homem dela. Ela amou antes, pode ser que ela ame de novo. Mas se ela te ama agora, o que mais importa? Ela não é perfeita - você também não é, e vocês dois podem nunca ser perfeitos juntos, mas se ela te faz rir, te faz pensar duas vezes, e admite ser humana e cometer erros, segure-se a ela e dê a ela o máximo que você puder. Ela pode não estar pensando em você a cada segundo do dia, mas ela te dará uma parte dela que ela sabe que você pode quebrar - o coração dela. Então não machuque ela, não mude ela, não analise e não espere mais do que ela pode dar. Sorria quando ela te fizer feliz, diga a ela quando ela te deixar com raiva, e sinta a falta dela quando ela não estiver por perto.”

Bob Marley

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ele e Ela





ELE anda cansado das baladas e dos casos furtivos sem sentimentos. Aprendeu a gostar da própria companhia, sem precisar estar em uma turma de amigos todos os sábados. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que traga um sabor doce às suas manhãs, que seja a melhor companhia para olhar a lua. Que ele possa exibir os seus dons na cozinha e o seu conhec...imento em vinhos, só para ela.
Quer uma mulher que ele reconheça pelo cheiro dos cabelos, pelo toque dos dedos, pela gargalhada que vai ecoar pela casa transformando um domingo sem graça, no melhor dia da semana. Quer viver uma paixão tranqüila e turbulenta de desejos… quer ter para quem voltar depois de estar com os amigos, sem precisar ficar “caçando” companhias vazias e encontros efêmeros. Quer deitar no tapete da sala e ficar observando enquanto ela, de short jeans, camiseta e um rabo de cavalo, lê um livro no sofá, quer deitar na cama desejando que ela saia do banho com uma lingerie de tirar o fôlego.
Quer brincar de guerra de travesseiros, até que o perdedor vá até a cozinha pegar água. Quer o poder que nenhum dos seus super heróis da infância tiveram… o poder de amar sem medo, sem perigo e sem ir embora no dia seguinte.
Quer provar que pode fazer essa mulher feliz!

ELA quase deixou de acreditar que seria possível ter vontade de se envolver novamente. Foram tantas dores, finais, recomeços e frustrações que pensou em seguir sozinha para não mais se machucar. Então percebeu que a vida de solteira já não está fazendo tanto sentido. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que possa acordá-la com um abraço que fará o seu dia feliz, quer um homem que ela possa cuidar e amar sem receios de que está sendo enganada. Quer a alegria dos finais de semana juntinhos, as expectativas dos planos construídos, o grito de “gol” estremecendo a casa quando o time dele estiver ganhando… a cumplicidade em dividir os segredos.
Quer observá-lo sem camisa, lendo o jornal na varanda… quer reclamar da bagunça no banheiro, rindo e gritando quando ele revidar puxando-a para o chuveiro, completamente vestida.
Quer a certeza de abrir a porta de casa e saber que mesmo ele não estando, chegará a qualquer momento trazendo o brigadeiro da doceria que ela gosta tanto. Quer beijar, cheirar, morder, beliscar e apertar para ter certeza que a felicidade está ali mesmo… materializada nele.
Quer provar que pode fazer esse homem feliz!

ELES estão por aí… sonhando um com o outro… talvez ainda nem se conheçam… mas é só uma questão de tempo, até o destino unir essas vidas que se complementam e estão ávidas para amar e fazer o outro feliz.
Ou alguém duvida que o universo traz aquilo que desejamos?

sexta-feira, 9 de março de 2012

Que assim seja

 

 Sou alguém que, relativamente, admite e leva em consideração os conselhos alheios (com um certo "pé atrás, é claro"), mas não tem nada que me tire mais do sério e que me deixe realmente transtornada, do que chegar para mim e dizer que meu futuro vai ser de tal maneira e que vou me dar muito mal se continuar assim, que estou infeliz e por assim vai. Poxa vida, a pessoa mal me conhece e por que se diz  possuidor de um "dom espírita" se coloca no direito de interferir no meu equilibrio dessa maneira? Eu até posso entender que certos avisos venham como forma de nos fazer repensar em nossas atitudes e procurar mudá-las caso seja necessário, mas... mesmo assim.. eu considero uma falta de respeito fazer isso com alguém que nem ao menos permitiu ouvir algo desse tipo. Eu acredito que quando a pessoa escolhe ter um tipo de conselho como esse é por que esta mal e precisa de algo ou alguém que a guie e saiba dizer que caminho tomar, porém esse não foi o caso e, ao invés disso, eu acabei ficando extremamente perturbada emocionalmente, em pânico pensando no que eu podia estar fazendo de errado. Na verdade, eu considero que toda a vez que alguém lhe diz algo de negativo para seu futuro e ela consegue te convencer disso, você... tendo ou não a certeza de que isso realmente irá acontecer, acaba por fazer com que suas ações concretizem e tornem essa realidade pessimista verdadeira, ou seja, a pessoa que a disse isso acabará tendo a razão. Por mais dom que esse cara que veio até mim possa ter, a pessoa que eu mais acredito sou eu mesma. Eu estou num ótimo momento da minha vida, tanto no meu relacionamento quanto no meu trabalho e nos estudos, dessa forma, se isso acontecer mesmo.. não vai ser por que não dei ouvidos a ele ou coisa parecida, mas sim por que tinha que acontecer. Então que assim seja.


"Posso ser sincero? Não escute as pessoas negativas. Junte-se a quem enxerga a vida com bons olhos. Alie-se aos que lhe amam de verdade e que curtem seu sucesso." (Marcos Meier)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Uma filha de Iansã


 Esses dias, um segurança do meu prédio que estava conversando com minha mãe havia dito a ela ao me ver chegando: "Olha só, lá vem uma filha de Iansã". Minha mãe me disse depois que ele havia lhe dito isso e eu fiquei intrigada do porquê de ele, tão rapidamente, ver essa característica em mim com tanta convicção. Por esse motivo fui pesquisar na internet sobre esse orixá e me surpreendi ao ver como os ditos "filhos de Iansã" tinham as minhas características, meu temperamento, etc. Coloquei  logo abaixo um trecho do que seria essa Orixá e a características dos seus "filhos".

Iansã 

Dia: Quarta-feira
Cores: Marrom, Vermelho e Rosa
Símbolos: Espada e Eruexin
Elementos: Ar em movimento,qualquer tipo de vento, Fogo
Domínios: Tempestades, Ventanias, Raios, Morte
Saudação: Epahei!

Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, a batalha do dia-a-dia é a sua felicidade. Ela sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor. Mostra o seu amor e a sua alegria contagiantes na mesma proporção que exterioriza a sua raiva, o seu ódio. Dessa forma, passou a identificar-se muito mais com todas as actividades relacionadas com o homem, que são desenvolvidas fora do lar; portanto não aprecia os afazeres domésticos, rejeitando o papel feminino tradicional. Iansã é a mulher que acorda de manhã, beija os filhos e sai em busca do sustento.
O facto de estar relacionada com funções tipicamente masculinas não afasta Iansã das características próprias de uma mulher sensual, fogosa, ardente; ela é extremamente feminina e o seu número de paixões mostra a forte atracção que sente pelo sexo oposto. Iansã (Oyá) teve muitos homens e verdadeiramente amou todos. Graças aos seus amores, conquistou grandes poderes e tornou-se orixá.
Assim, Iansã tornou-se mulher de quase todos os orixás. Ela é arrebatadora, sensual e provocante, mas quando ama um homem só se interessa por ele, portanto é extremamente fiel e possessiva. Todavia, a fidelidade de Iansã não está necessariamente relacionada a um homem, mas às suas convicções e aos seus sentimentos.
Algumas passagens da história de Iansã relacionam-na com antigos cultos agrários africanos ligados à fecundidade, e é por isso que a menção aos chifres de novilho ou búfalo, símbolos de virilidade, surgem sempre nas suas histórias. Iansã é a única que pode segurar os chifres de um búfalo, pois essa mulher cheia de encantos foi capaz de transforma-se em búfalo e tornar-se mulher da guerra e da caça.
Oyá é a mulher que sai em busca do sustento; ela quer um homem para amá-la e não para sustentá-la. Desperta pronta para a guerra, para a sua lida do dia-a-dia, não tem medo do batente: luta e vence.

Características dos filhos de Iansã / Oyá

Para os filhos de Oyá, viver é uma grande aventura. Enfrentar os riscos e desafios da vida são os prazeres dessas pessoas, tudo para elas é festa. Escolhem os seus caminhos mais por paixão do que por reflexão. Em vez de ficar em casa, vão à luta e conquistam o que desejam.
São pessoas atiradas, extrovertidas e diretas, que jamais escondem os seus sentimentos, seja de felicidade, seja de tristeza. Entregam-se a súbitas paixões e de repente esquecem, partem para outra, e o antigo parceiro é como se nunca tivesse existido. Isso não é prova de promiscuidade, pelo contrário, são extremamente fiéis à pessoa que amam, mas só enquanto amam.
Estas pessoas tendem a ser autoritárias e possessivas; o seu gênio muda repentinamente sem que ninguém esteja preparado para essas guinadas. Os relacionamentos longos só acontecem quando controlam os seus impulsos, aí, são capazes de viver para o resto da vida ao lado da mesma pessoa, que deve permitir que se tornem os senhores da situação.
Os filhos de Oyá, na condição de amigos, revelam-se pessoas confiáveis, mas cuidado, os mais prudentes, no entanto, não ousariam confiar-lhe um segredo, pois, se mais tarde acontecer uma desavença, um filho de Oyá não pensará antes de usar tudo que lhe foi contado como arma.
O seu comportamento pode ser explosivo, como uma tempestade, ou calmo, como uma brisa de fim de tarde. Só uma coisa o tira do sério: mexer com um filho seu é o mesmo que comprar uma briga de morte: batem em qualquer um, crescem no corpo e na raiva, matam se for preciso.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Reflexão



Coisas boas acontecem a pessoas boas, não na mesma frequência que desejamos... mas no momento certo em que estamos prontos para que elas aconteçam.

Marcela Q. Trujillo

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Que faça valer a pena



Oi gente, esse vai ser meu primeiro post deste ano. Acabei deixando de lado meu blog, mas não adianta.. não consigo largar esse meu hobbie de mão. Ultimamente as coisas tem sido bastante positivas pra mim... meu relacionamento está bem, consegui um estágio na Assembleia Legislativa (começo a trabalhar amanhã), estou de aparelho (positivo ou não, isso um dia trará resultados haha) e vou ter meu próprio quarto. Não sei se isso tem algo haver com esse novo ano que começou, mas enfim... o que importa é que está fazendo fazer a pena. O que me deixou feliz realmente é saber que agora terei meu próprio dinheiro, que poderei pagar a minha faculdade e, com o que me sobrar, gastar comigo no que quiser. É dessa forma que eu vejo como vale muito mais a pena conquistar um pouquinho que seja de independência. Estou pensando em dar uma repaginada no blog, pintar meu quarto enquanto não começa as minhas aulas e ver se eu vou conseguir continuar com minhas aulas de inglês, pois meus horários agora ficarão bem complicados. Basicamente o que eu tenho a dizer é isso, não tenho nenhuma lamentação relevante o suficiente para colocar aqui... até por que já estou cansada de lamentações.