quinta-feira, 12 de julho de 2012

Minha maldição


Eu penso demais, talvez está seja minha maldição. Estou cansada, exausta de ser assim... alguém que sempre analisa os outros, tenta ajudá-los na esperança de os torná-los melhor e, na maioria das vezes, sempre acaba se decepcionando. Eu perco muito tempo da minha vida me preocupando com os outros e ao mesmo tempo eu não recebo essa mesma preocupação em troca, pelo menos não da maneira que eu gostaria que fosse. Adoraria que tivesse alguém assim comigo, querendo o meu melhor e zelando pelo meu bem continuamente. Sou alguém carente de afeto, de atenção... acredito que todos nós sejamos assim, mas alguns tem isso em menor ou maior grau... eu, certamente, me encaixo na segunda opção. Não é nada legal ser assim, pois nem sempre aqueles que desejamos que esteja ao nosso lado para nos ouvir estará. Qual a alternativa daí? Na grande parte das vezes eu acabo deixando de lado o que sinto, guardando pra dentro de mim até esquecer. Acredito que isso explica o fato de eu acabar me preocupando mais com os outros do que comigo mesma, pois, enquanto eles tem a mim como opção para se refugiar e pedir auxílio, eu não tenho tantas opções assim e, acredite, não é nada bom ter a poucas pessoas a quem contar com a ajuda.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Palavras que dizem muito

“Quem me vê caminhando na rua, de salto alto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do meu hermafroditismo cerebral... Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa e impulsiva . Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para os gatos.”  
Martha Medeiros