sexta-feira, 25 de março de 2011

Por eu escrevo?


          Acredito que estaria mentindo se dissesse que sempre gostei de escrever, pois, quando mais nova, não dava muita importância para isso. Todo aquele padrão que existia para se produzir um simples texto me deixava muitas vezes incomodada e sem a mais mínima inspiração. De começo, escrevia por simples capricho ou, quando se tratando do colégio, por obrigação. Eu não tinha uma real vontade de produzir alguma coisa, meus textos eram “secos” e sem vida, não passavam de uma simples opinião ou crítica de determinado assunto. No fundo, eu tinha uma vontade tímida de dizer ou transmitir algo, porém não sabia como e nem por que escrever.
         As minhas emoções foram, sem dúvida, o complemento que realmente permitiu que isso se tornasse possível, pois somente através de minhas experiências e medos que eu encontrava a inspiração necessária para produzir. Depois que descobri isso, escrever se tornou uma necessidade, uma forma de libertação de tudo aquilo que me prendia e sufocava.
          A literatura foi a base que estava faltando para eu conseguir me expressar fielmente e sem dificuldades. Restava ainda encontrar um meio para o qual eu pudesse publicar todas essas minhas reflexões e, sem demora, encontrei no Blog meu “porta voz” ideal para os dias de hoje. A cada texto que produzia, mais e mais eu tinha a certeza de que isso me fazia bem.
          Tento encontrar respostas à pergunta inicial e admito não ser uma questão muito simples de se definir, pois não é apenas um, mas sim vários motivos e fatores que me levam a ser esse “ser escrevente”, em outras palavras, escrevo por que me da prazer, escrevo por que me traz alívio e satisfação, escrevo por que da me forças e assim consigo enfrentar os problemas do mundo ao meu redor.

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